Especiais de reportagem, entrevistas com conhecidos, reprises de shows e trailers (tendo o melhor de todos os tempos, thriller em primeiro plano) lotaram a televisão brasileira para o famoso circo da morte. O verdadeiro circo da morte não tem arcos de fogo nem balas de canhão, mas carrega uma coroa de flores e um belo caixão no centro do picadeiro para o deleite da platéia mundial. Os sortudos, pois foram sorteados, acreditem, foram mesmo sorteados, com um ingresso para ir a um velório que não foi na terra do nunca (eram muitas pessoas pra se caber num local imaginario). Os que não foram sorteados, talvez um peter pan sortudo em não ter a sorte de ir, foram contemplados com o circo da morte na caixa mágica da sua sala de estar. Sim, você pode não ser convidado para sentar num ginásio e assistir a um velório, contudo o show da morte está a um clique de distância, ou a um globo de distância, se é que você me entende... record de audiência?
Pode apostar que sim, só daria mais público se fosse coberto por stripers e go go boys se matando num chão de lama entre o caixão, a coroa de flores e uma apresentadora a lá vampirella caminhando com um coro de meninos de 12 anos ao fundo (em homenagem ao morto).
Entretanto isso não é o mais interessante, o mais interessante é o óleo de peroba usado nas engrenagens da indústria de comunicação mundial. Ele é mais liso que bagre, ky, óleo de bebe
e o chão traquinas do meu banheiro depois do banho. É o fluído corporal da nossa época, só não me peça para dizer qual deles. Mas ele permite que você entre por todos os orifícios imaginados das opiniões e moralidades, sendo padre num dia e puta no outro, ou os dois em segundos diferentes, como se você fosse esquizóide de dupla personalidade ou tivesse um conflito sexual problemático. Chamaram David Bowe de o Camaleão do Rock, mas foi no pop que mudaram de cor e de direção.
Michael Jackson é o herói de thriller e o vilão de homem aranha, compare:

X

Deveriam ter feito um filme do spidey com o Jackson enquanto ele estava vivo, ia ser o terror da garotada. Mas ele morreu antes do filme sair, então o projeto teve de andar pra trás; talvez uma versão do sexto sentido ou de o grito ainda seja viavél, por equanto ficamos com o o último show do rei/camaleão do pop.
Afinal, como diria Jon Lajoie, Michael Jackson is dead, don't pretend you give a shit... etc.
RIP.
Pode apostar que sim, só daria mais público se fosse coberto por stripers e go go boys se matando num chão de lama entre o caixão, a coroa de flores e uma apresentadora a lá vampirella caminhando com um coro de meninos de 12 anos ao fundo (em homenagem ao morto).
Entretanto isso não é o mais interessante, o mais interessante é o óleo de peroba usado nas engrenagens da indústria de comunicação mundial. Ele é mais liso que bagre, ky, óleo de bebe
e o chão traquinas do meu banheiro depois do banho. É o fluído corporal da nossa época, só não me peça para dizer qual deles. Mas ele permite que você entre por todos os orifícios imaginados das opiniões e moralidades, sendo padre num dia e puta no outro, ou os dois em segundos diferentes, como se você fosse esquizóide de dupla personalidade ou tivesse um conflito sexual problemático. Chamaram David Bowe de o Camaleão do Rock, mas foi no pop que mudaram de cor e de direção.
Michael Jackson é o herói de thriller e o vilão de homem aranha, compare:

X

Deveriam ter feito um filme do spidey com o Jackson enquanto ele estava vivo, ia ser o terror da garotada. Mas ele morreu antes do filme sair, então o projeto teve de andar pra trás; talvez uma versão do sexto sentido ou de o grito ainda seja viavél, por equanto ficamos com o o último show do rei/camaleão do pop.
Afinal, como diria Jon Lajoie, Michael Jackson is dead, don't pretend you give a shit... etc.
RIP.