sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Feijão, Pé de João, e o Playmobil encantado.

Era uma vez um Playmobil encantado que morava num reino muito, muito, muito distante, rodeado por flores belas campestres, dum aroma ameno. O Playmobil se divertia muito neste lugar tentando cantar com os pássaros. Os pássaros cantavam notas naturais da melodia da vida, mas o pequeno Playmobil não entendia, ele tentava reproduzir os sons dos pássaros, mas não conseguia melodia, não conseguia vida. Sua única produção foram sons agudos, estridentes sem emoção.
Mas o Playmobil não desistia, ele nunca deisitiria. Tinha em sua mente a idéia fixa de sua sina. Cantar. Ele acreditava que era seu destino, estabelecido pelos deuses cantar, cantar e ser feliz. O único problema, quem sofria, eram os ouvintes aleatórios que ele encontrava.
Playmobil nunca se perguntara se as pessoas de seu reino gostariam de ouví-lo cantar, pois para ele era natural que quisessem, afinal, os deuses o haviam embuído desta missão no mundo. Entretanto, as pessoas não pensavam desta forma, para elas, Playmobil era um enviado dos infernos para torturá-las e destruir todo e qualquer gosto musical, e os coitados dos pássaros por sua vezl viam suas melodias naturais roubadas e destruídas, deturpadas pela voz robótica de Playmobil.
A situação no mundo encantado foi chegando a tal ponto calamitosa que as pessoas se reuniram em um conselho para decidirem o que fazer com o Playmobil encantado. Por horas e horas eles debateram sobre o que fazer para acabar com sua tortura. Como poderiam isolá-lo? Como poderiam acusá-lo? Pois que embora seu sofrimento fosse grande, não existia nenhuma lei para punir o Playmobil encantado, cantar ou fazer o que ele fazia com a música, não era crime.
Eles discutiram por muito empo até que uma mulher, de longos cabelos loiros, chamada Rapunzel teve uma idéia. Ela nao queria prendê-lo, pois era impossível tapar o som de sua robótica voz, então ela propos que ao invés de mandá-lo embora a força, deveriam fazer com que ele quisesse ir embora por conta prórpia.
Mas como isso? Todos pensaram. Tortura? Isolacionismo? Tirar a comida dele? Não, disse Rapunzel, a melhor solução é fazer ele pensar que é realmente um bom cantor e convencê-lo a ir cantar por todo o mundo. Ora, o mundo é muito grande, ele nunca voltaria ao reino encantado. A idéia de Rapunzel foi um sucesso e no dia seguinte propuseram issso ao Playmobil, contudo o playmobil queria uma banda. Ele não queria ficar sozinho, aqui ele sempre tinha os pássaros para procurar e cantar junto (pobres pássaros). E então como arrumar uma banda, pensaram todos. No final de mais dois dias selecionaram bravos heróis do reino encantado, o grupo conhecido como Feijão, Pé de João e os embuíram da missão de levar o playmobil para longe e de mantê-lo lá.
Era uma missão árdua sabiam todos, mas afinal, eram heróis, por isso aceitaram. O povo deu a eles patrocínio para gravarem um disco e seguir cantando pelo mundo. E assim partiram os bravos heróis e o Playmobil encantado.
E foi assim que eu os conheci na Semat II, cantando e destruindo a música dos pássaros. Pobres e bravos heróis que o acompanham o playmobil robótico, tão emotivo quanto um vulcano. Tristes e Pobres ouvintes.