sexta-feira, 23 de julho de 2010

CALABOCA STALLONE

Estava para abrir meu email do yahoo, quando me deparo com esta notícia:

" Após gravar cenas do filme "Os Mercenários" no Brasil, Sylvester Stallone  fez declarações nada agradáveis sobre o país. De acordo com a "Variety", durante a divulgação do filme no Comic-Con 2010, em San Diego, nos Estados Unidos, o ator foi sarcástico em relação à receptividade dos cariocas.

"Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles diziam obrigado. Diziam 'obrigado, obrigado e leve um macaco'. Pudemos explodir vários prédios e todos ficaram felizes e ainda trouxeram cachorros-quentes para aproveitar o fogo", disse.

DEPOIS DE 'CALA A BOCA GALVÃO', 'CALA A BOCA STALLONE' GANHA O TWITTER


O ator, que já havia deixado escapar problemas com a equipe de filmagem do país, comentou ainda sobre a seguraça do local. "Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro [fazendo referência ao BOPE]; já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar", completou. " 

retirado de http://yahoo.tecontei.com.br/noticias/apos-filmar-no-rio-de-janeiro-sylvester-stallone-ironiza-cariocas-82873.html


Bom, não que o que ele tenha dito seja mentira, brasileiro é tudo idiota mesmo, principalmente ficar pagando pau pra estrangeiro, ainda mais "celebridade". Basta a pessoa ser famosa, e ainda mais, de fora do país, que ta todo mundo abaixando as calças e dando aquele sorrisinho de "me coma".

Quanto ao Bope, ele também não mentiu em nada, o Rio é problemático, afinal, é a porra de uma guerra civil!! Não me orgulho da situação do Rio, nem da "receptividade" brasileira. Acho mais que deveríamos ser uns bons cuzões e mandar todo mundo praquele lugar. Por isso, calaboca Stallone, que quem fala mal do meu país sou eu! Vai lá chorar com a Adrian seu boca torta!!


Agora, entre nós... o Stallone comeu, gozou na cara, e foi embora dando risada. Tá errado? Eu acho que não.

Besta foi quem deu!

Fui.

Novos personagens do CARA dos quadrinhos!

Stan Lee não para, não para, não para não para não!

Para a felicidade uns e infelicidade de outros ele não para! O mestre dos quadrinhos, uma lenda viva da arte seqüencial que continua a contar suas histórias empolgantes anunciou o lançamento de 3 nova narrativas gráficas de super-heróis.
A notícia pode ser vista abaixo, e pelo menos o visual dos caras é 10!!! Embora o soldier zero seja meio parecido demais com o Tech Jacket do Kirkman.

Vale a pena conferir.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/94847+stan+lee+apresenta+novos+super+herois+dos+quadrinhos

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dicionário de Termos Literários Online

Olá milhões de leitores que não lêem este blog, tudo bom?

Para os três leitores freqüentes, dois se eu não for adicionado a esta conta (sim, eu leio meu blog!!), eu tenho um importante comunicado e aviso!
O Dicionário de Termos Literários Online é uma confiável fonte de informação e saber para qualquer acadêmico. Ele é um site de pesquisa literária sério que conta com a participação de mais de 170 pesquisadores como colaboradores. Infelizmente só o descobri agora, por intermédio da Dona Cátia, minha sogra, mas já me ajudou muito com o meu mestrado, portanto, estou divulgando para vocês que não me lêem, pois espero que também lhes seja útil.

O endereço do site é:

http://www.edtl.com.pt/

Da chatice

A enxaqueca é uma vuvuzela pessoal e, infelizmente, intrasferível.

sábado, 17 de julho de 2010

Formação sugerida pelo Fernando e aceita por mim.

                                               Casillas

                                      Lugano        Juan
           Maicon                                                  Sergio Ramos   


                          Schweinsteiger                Mascherano                           


                                            
                                                Fórlan
                                                                      Özil
                          Müller
                                                                     
                                                 Villa          

A minha seleção da copa 2010

                                       Casillas


           Maicon       Lugano        Juan    Sergio Ramos   


                                    Mascherano                           


               Schweinsteiger                           Özil
           

                                       Fórlan


                            Müller                    Villa               

quinta-feira, 15 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Frio.

(Este é outro conto do blog Geneactivity. Ele é sobre a personagem Mushin. É outro exercício de criação de conto.)
Era inverno em Moscou, as pessoas evitavam sair de casa, preferindo se manter aquecidas em sua toca bebendo muita vodca. Mikhail Arshavin voltava do trabalho as 17 horas como sempre fazia. Seu motorista parou em frente da sua mansão e abriu a porta para ele. A neve caía grossa e pesada, nublando a visão e entorpecendo a pele, mesmo sob o pesado casaco, Mikhail tremia.
Ele entrou pela enorme porta dupla de carvalho com passos rápidos, buscando o calor de seu lar, enquanto seu motorista fechava as portas e voltava, no frio, para guardar o carro. Dentro do Hall, portas fechadas, ele depositou seu pesado casaco no guardador como sempre fazia e se encaminhou para a sala em busca de um gole de conhaque. Mikhail era um homem de hábitos regulares e se irritava quando algo estava fora do planejamento, tanto no trabalho quanto na vida pessoal, todos os seus movimentos eram planejados com antecedência e meticulosidade. Seus filhos eram criados de uma forma diferente do convencional, brincadeiras e carinho tinham hora marcada e contada, assim como todas as atividades das crianças.
As 17 e 30 ele estava relaxado em sua poltrona terminando de ler seu jornal, enquanto fumava um cigarro tomando conhaque. Sua mulher e filhas só desceriam para a sala as 18 horas quando ceiariam, estavam envolvidas em suas atividades e não poderiam interromper Mikhail em sua leitura. Ás 17 e 40 seria servido o café pela empregada para abrir o apetite e a disposição de mikhail para a conversa com a família. Mikhail gostava de saber os pormenores da existência de suas filhas e do que acontecia em sua casa, de certa forma, procedia como no trabalho, com meticulosidade marcial. Ele trabalhava na contra espionagem Russa, departamento A34 para assuntos externos, cuidava de eliminar possíveis agentes duplos e espiões infiltrados, nos seus 45 anos tinha um currículo militar admirável, de lealdade ao país.
Ele trabalhava na central de Moscou cumprindo um suposto horário comercial de trabalho, o prédio um edifício da Petrolífica Nacional, ramificação da contabilidade, somente uma fachada para a agência Russa. Alguns dias Mikhail fazia serões que varavam a madrugada, mas na maioria dos casos, como este, cumpria seu horário comercial normal. Estranhamente ele se portara mau-humorado no jantar, não perguntara nada para as filhas, permanecera quieto. Sua mulher tentou puxar assunto, mas ignorada, foi-se deitar. Ele permaneceu na sala, deveria estar lendo, mas os acontecimentos do trabalho o incomodavam. Uma discussão que mais parecera um interrogatório guiado por Nicolai, o chefe da espionagem, seu colega de trabalho odioso. Nicolai era uma máquina e suas engrenagens eram movidas por sangue. Nicolai adorava interrogatórios do velho modo da KGB, excruciantes. " A verdade só vem com a dor, a dor da morte" dizia ele sombrio, e depois ria para si mesmo, como se contasse uma piada antiga. Mikhail odiava-o, contudo Nicolai era demasiado eficiente para ser eliminado, tão eficiente quanto Mikhail, o que só aumentava seu ódio. O mais estranho foi a discussão que os dois tiveram, Mikhail se pegava pensando nisso desde que chegara. Ele inquiria Arshavin acerca de negociações com os árabes que Mikhail havia aprisionado, acusando-o de corroborar com os invasores e de ser um agente dos árabes. Era uma tolice, Arshavin nunca trabalharia para os árabes, ele ajudava os Estados Unidos fazia anos! Seria uma tolice comprometer-se com árabes.
Entretanto, Nicolai agira de modo estranho para o seu próprio comportamento, discutindo abertamente, ele que fora sempre reservado, nunca faria uma acusação dessas em aberto. Mikhail tomou um gole de conhaque, estava cansado e a neve caía ainda pesada lá fora. Dentro do quarto a lareira esquentava seus pés enquanto seu pensamento divagava na discussão com Nicolai. Estaria ele em perigo? Por precaução mandara um dos oficiais eliminar Nicolai, seu nome é Andrei Rasputin, um frio assassino da contra espionagem, encarregado do serviço de limpezada agência. Rasputin era rápido e sigiloso, cumpria seu papel sem fazer perguntas e não se questionava sobre quem mataria, era o melhor agente da organização e tinha vários privilégios. Nicolai dizia que ele era um dos geneativos, um dos modificados, mas Mikhail nunca tinha visto nada de especial em Andrei, nada a não ser sua habilidade em matança e sua aparência estranha, com olhos repuxados cinzas e cabelos brancos. Não era de se estranhar, sua mãe era uma mestiça afinal, japonesa e russa. Mas várias informações acerca do seu passado era consideradas secretas, até mesmo para Mikhail. Depois de um trago ele pousou o jornal. eram 20 e 45. Nicolai haveria de estar morto.
Ele bebeu o resto do conhaque num brinde de comemoração, sorriu, seu humor melhorara só com o pensamento de que Nicolai não mais existia. Se virou para a janela e quase caiu sentado novamente. A sua frente estava o mestiço, alto, branco, e frio. Ele olhava diretamente nos olhos de Mikhail, o que era aterrador conhecendo a fama do assassino que atendia por Mushin. "Você terminou o serviço?" perguntou Mikhail com a voz trêmula, as chamas da lareira ardiam fortemente. Andrei caminhou para a lateral da sala, ignorando a pergunta e ligou o rádio, um cd de Tchaikovsky tocou alegremente e preencheu a sala. Mikhail nervoso perguntou novamente.
Andrei se virou para Mikhail e respondeu" Ainda não, mas... Nicolai mandou lembranças." Eram 20 e 51 quando Andrei voltava para o frio.

sábado, 3 de julho de 2010

Uma canção Galesa.

(Esse conto foi originalmente publicado no blog geneactivity. Ele é um dos contos acerca da personagem Richard Harris Teabing, o herói Crusader de um jogo de RPG e é um exercício de criação prosaica.)

É uma bela manhã de outubro, 17,4 graus celcius, vento forte à noroeste. A brisa marítima chega na encosta da montanha e toca as flores nos jazigos. É uma bela manhã, como todas as outras em que estive com você... sabe, não importa o que acontecesse, o que houvesse, saber que você estaria lá por mim era sempre um alívio, era reconfortante. Afinal, você sempre foi o mais forte de nós dois Merrick, sempre foi o mais puro. Não sei a primeira vez que notei sua presença ou você a minha, mas com certeza o fizemos juntos. Daquele quarto na parte sul da casa, que fica a 18 passos do quarto de nosso pai, aquele quarto de paredes brancas como a neve do ártico onde fomos colocados juntos e onde vivemos juntos até sermos considerados dignos de receber uma cama própria ao invés de berços.

Você esteve lá quando eu caí daquele maldito berço, eu me lembro que tínhamos três anos, me lembro fortemente do seu choro, acho que o fato de você estar chorando me traumatizou mais que a própria queda, e você sabe que eu odeio cair, como você mesmo disse anos depois com seu forte sorriso... "Levante Rick, cair não combina com você". É, não combina, embora venha ocorrendo cada vez com mais frequência irmão. Eu ando perdido, e como sempre na minha vida, venho atrás de você em busca de mim mesmo. Talvez seja isso Merrick, talvez seja esse o meu problema, talvez eu sempre soubesse que não éramos irmãos de verdade, que nosso pai não era meu pai... sabe a verdade? Isso me deixa confuso sim, o maior problema é me deixar confuso, e sim, me frustra também, porque no fundo, eu me orgulhava de ter seu sangue nas minhas veias, de saber que a coragem que você tinha, também era minha. E agora eu sei que não é.

Então quem sou eu? Quem é Richard Harris Teabing? Sabe a única coisa que me vem a cabeça quando essas dúvidas surgem? O único fato que nunca mudará independente de qualquer coisa? Você Merrick, você é meu irmão. Logo Richard Harris Teabing, ou seja, eu, eu sou seu irmão. E nada, nada no mundo pode dizer o contrário sobre isso. Que a genética babe sua saliva de genomas, que a química se perca na tabela periódica, que a matemática definhe em seus dilemas mentais, que a física se autoprojete pra fora da própria realidade. Nenhuma das ciências do mundo pode me dizer que eu não sou seu irmão, e olha que eu conheço todas.

Afinal, como poderia eu não ser seu irmão? Não foi com você que eu tive minha primeira briga? Meu primeiro soco, um direto de esquerda no meu maxilar. Doeu muito, nunca mais nos agredimos depois daquilo. Você por remorso, eu por bom-senso. Não foi pra você que eu sempre contei tudo? E o inverso não era verdade? Você sempre soube de todas as minhas falhas, de todos os meus "desvios de comportamento"? Só você soube que fui eu quem destruiu o carro do senhor Gibbins, a moto de Marlowe Jr e a saia da Senhorita Gwendolyne. Cada um por um motivo diferente... Mas só você sabe, até hoje, disto. Assim como só eu sei que você amou perdidamente Meredith, a empregada casada com quem você teve sua primeira vez. Eu soube disso no segundo em que vi seus olhos quando falei dela, por isso não te contei que ela havia se deitado comigo no outro dia.

E é por isso que cada dia 8 de outubro eu venho aqui pra te pedir perdão. Não por eu ter me deitado com ela, não foi culpa minha, eu não fazia idéia que você tinha se apaixonado pela maior defloradora da região, mas foi minha culpa não ter te contado. Assim como foi minha culpa o modo como você morreu. Se nosso pai não tivesse me adotado, me criado, você ainda estaria vivo Merrick. Vivo e feliz. E tudo por minha culpa, se eu não tivesse me engraçado com todas as mulheres de Oxford, se eu não tivesse me envolvido com Eliza ou nunca humilhado aquele doente mental do Gostrauken na sala de aula...Se, é a conjunção condicional mais maléfica do mundo. É o feto da auto-piedade.

Desculpe irmão, sei que você odeia me ver chorar, sempre odiou, principalmente por ser algo muito raro de acontecer, mas não consigo evitar, não estando aqui na costa de Callaghan, não estando aqui, na área reservada aos Teabing, tendo na minha mão um punhado de crisântemos roxos, os preferidos de nossa, sua mãe biológica, segundo nosso pai, os seus preferidos desde que você soube o que era um cheiro bom, e o que era um cheiro bom campestre. Desculpe Merrick, eu não consigo, não hoje... talvez um dia.

Entretanto eu faço juz a fama dos galeses. Eu não sou confiável, ao contrário de você irmão, você que sempre foi o mais honrado de nós. É, o padre disse tudo no seu funeral Merrick, Deus leva os justos e bons para perto de si, acho que vou arder no inferno... não que eu não mereça, mas eu gostaria de poder te encontrar de novo irmão. Gostaria de te dar aquele abraço forte, de ver seu sorriso brilhante outra vez e é duro saber que nunca mais isso vai acontecer.
É como aquela velha canção que nosso velho pai o Coronel Maddock nos cantava quando éramos crianças:

As aves de arribação chegaram
Nesta primavera bela
Enquanto a nossa estrela
e a lua se deitaram

Enquanto o sol aguarda nascer
Nós esperaremos por vocês
Aves de arribação tão doces
O morrer é apenas um adormecer

No qual do inverno se esconde
Num sonho de alegrias
De Callaghan nas pradarias
Voltar a caminhar por onde...

Adeus Merrick, até ano que vem. Obrigado por sempre me guiar pra junto de mim, afinal, você sempre foi o mais forte, e eu o mais errado. Obrigado por tudo meu irmão.