segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coisas que eu não entendo em Assis.

Em Assis coisas inusitadas acontecem e eu não consigo depreender os motivos. De tanto pensar e refletir ersolvi fazer uma lista:

1) Em Assis as pessoas colocam seus sacos de lixo no meio da rua. Eu não entendi ainda o por quê de não usar as lixeiras ou pior ainda, o por quê do lixo ser deixado literalmente no MEIO da rua e não num cantinho.

2) Em Assis as calçadas precisam de muita água para se manter vivas.  Aparentemente nessa cidade as calçadas são seres orgânicos que precisam de muito mais água do que as árvores e por isso as pessoas adoram ficar horas dando de beber à elas.

3) Em Assis qualquer árvore com mais de um metro de altura deve ser podada. Acredito que a população de Assis seja descendente de uma raça anã ancestral imaginativa derivada dos livros de Tolkien e que o ódio às árvores seja apenas um mecanismo de defesa e compensação pelo medo dos Ents.

4) Em Assis não se usa seta no trânsito.  Talvez a população de Assis seja composta por telepatas mutantes, mas isso torna difícil para os "normais" dirigirem.

5) Em Assis o Pare não é utilizado. Telepatia de novo? Ou puro Anarquismo?

6) Em Assis dê a preferência significa Vai se F*#&%! Literalmente.

7) Em Assis foram criadas mil e uma rotatórias. Numa cidade de telepatas motoristas, o sinal é desnecessário.

8) Em Assis só existe uma rede de SLOW FOOD. Porque chamar o Bobs de Assis de Fast Food seria como chamar uma tartaruga de ligeirinho ou um anão de Torre de Babel e eu não estou no ânimo para apelidos irônicos.

9) Em Assis ser ELITE é uma profissão. Essa eu também não entendi, um conhecido leu numa revista e ainda estamos tentando decifrar a antítese inicial da frase. (Essa não é minha, mas ta dentro).

10) Em Assis as pessoas andam no MEIO da rua. O que é estranho considerando que eles colocam os lixos no meio da rua e que supostamente é onde os carros deveriam transitar.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Queria escrever pornografias ou auto-ajuda.

Tem dias que me da uma vontade de ser rico, sabe? Naqueles momentos interessantes da vida em que você vê um 300 C passar devagarinho na rua com um velho gordo e bigodudo dirigindo na frente do seu golzinho e você lá atrás pensando... Anda Filho da P*%@!!! Entre outras coisas... Ou quando você vê aqueles garotos criados com Ovo Maltine e leite com pêra na mais nova Hilux não pararem para as pessoas passarem nas faixas de pedestres. Principalmente quando é você ou uma velhinha simpática quem está na faixa.
Mas os melhores momentos são quando eu lembro que os donos de escola não pagam os professores. Todos os fanfarrões reformando casa, comprando carro novo pra sra. Filha da P*%@ e eu sem receber a minha miséria de 750 reais. Tem algo de podre no reino da educação privada.
Em Rio Preto existe um sr. Filho da Pu%@ e o chamaremos assim para evitar processos que fez uma grana supimpa falindo colégios e deixando uma lista de professores sem receber que poderia encher o meu quarto. Vou dar uma dica, o primeiro nome dele é Marco e ele é dono de uma rede cujo nome remete à uma flecha. Tchã tchã tchã tchã.
É chique colocar os filhos numa escola que não paga os professores, assim como é chique comprar em uma loja chamada Daslu pagando o quádruplo do valor de um produto (pra chutar baixo), assim como é chique sonegar imposto. Já percebeu que quem sonega imposto no país é rico? É chique ser político corrupto.
Tem algo de muito errado numa sociedade em que políticos ganham 15 mil e gastam milhões enquanto bombeiros ganham 1000 reais por mês e têm de fazer protesto por aumento. Sem falar no salário de professores da rede pública porque eu tenho vergonha de mencionar isso nesse blog.
De qualquer forma, ainda não recebi 750 reais da ISEB em Barretos ... meu, é vergonhoso. Eu tenho vergonha de ter dado aula num lugar que não paga, sério.
Mas nesses dias de revolta, enquanto aguardo meus advogados e a justiça, eu fico me perguntando das minhas escolhas profissionais. Eu olho para caras como Paulo Coelho e para revistas como Brasileirinhas e me pergunto... e se?
Porra, eu quero um castelo!
 





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Moda de Rock

Recebi um e-mail ontem do meu amigo Fernando Poiana pedindo para divulgar um show no Sesc Rio Preto. Infelizmente o show era no mesmo dia e eu só fui ler o e-mail à noite. Não que eu seja pop o suficiente para fazer uma promoção decente, nem é como se alguém lesse esse blog. Mas após escutar ao vídeo que ele me passou na resposta ao dito e-mail, acredito que a dupla mereça um post.
Acho que é meio evidente que sou um cara eclético no que tange à gosto musical, digo isso após minha apologia ao Glee, que vem decaindo, por sinal, aliás, não só Glee, como Castle também, mas isso dá outro post.
Voltando ao tópico, Ricardo Vignini e Zé Helder fazem um trabalho muito bom ao misturar viola e Rock, como vocês poderão cosntatar ao ver o vídeo abaixo dos caras tocando Kashmir do Led Zeppelin e Master of puppets do Mettallica.. Essa mistura ficou por muito tempo na minha cabeça desde um show do grandioso Almir Sater no mesmo Sesc Rio Preto, no qual o cantor realizou um desafio de viola que era, para o leigo aqui, um JAM de Blues com viola. O que me deixou embasbacado. Sempre escutei moda de viola e sertanejo, até mesmo alguns sertanojos, acompanhado do gosto musical do meu pai por Queen, Supertramp, Beatles, Yes e etc. Recentemente virei aficcionado por Blues e descobri uma banda que me deixou viciado, na verdade duas: Grace Potter and the Nocturnals e Gov't Mule. Daí ocorreu o esperado como baixar as discografias de SRV, Eric Clapton, BB King, etc.
Agora após escutar o Moda de Rock eu fico com uma idéia matutando na minha cabeça, sabe... qual é a semelhança social entre o Blues e a Moda de viola?
Musicalmente não sou a pessoa mais recomendada para falar, mas a idéia veio à minha cachola e não à do maestro Fulano, portanto me pergunto:
São, normalmente, histórias tristes, ou de cornos, ou ambas, certo?
Mas acho que é só isso. me falta cultura para decidir algo a mais. De qualquer modo. Vejam o vídeo e vão nos shows desses caras, porque apesar das baboseiras ditas aqui, eles são fodas!



quarta-feira, 20 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ainda sobre dirigir em Assis

Os motoqueiros e ciclistas são temerários ao ponto de confiarem que eu terei o bom senso de frear ou desviar deles.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Música, Igualdade, Comédia, Romance. Tudo isso em Glee.

      Por um tempo confesso que tive preconceito quanto à Glee. Sem ter assistido nenhum episódio eu pensava que se tratava de apenas mais um besteirol sobre adolescentes americanos, sem o esqueceram de mim e com um toque da Benetton na produção. Os comerciais nunca me cativaram assim como as conversas sobre a série, ambos sempre reforçavam o pré-conceito que eu estabelecia do programa.
       Daí aconteceu o esperado inesperado.
       Minha namorada começou a acompanhar a série.
       Sim,  a conversa poderia acabar aqui. Entre afirmações de capaxismo e  pau mandatismo, mas temos que entender algo antes. Meu relacionamento ,  apesar de não ser eu a figura dominante, possui um companheirismo excepcional e um tratamento de reciprocidade que eu nunca tive antes. Por causa disso, ambos respeitamos o fato de termos gostos distintos, o que me  possibilita assistir supernatural enquanto ela assiste Glee. 
       Mas como em todo relacionamento, algumas vezes eu assitia Glee com ela. Relutante, mas assistia. Até que assisti tanto que decidi assistir a série desde o começo, pois sempre pegava um ou outro episódio do meio e ficava perdido, o que prejuldicava um julgamento justo sobre a série. E esse talvez seja um problema de Glee quanto às propagandas, pois é uma série com história Linear, o que torna chato você começar a assistir do meio, pois sente que falta algo sempre.
       Então eu comecei a assistir desde o primeiro episódio, e o fato é que eu me apaixonei por Glee. Mesmo estando certo quanto à ser um besteirol. É um besteirol, os personagens são adolescentes idiotas, com preocupações sobre popularidade, roupas, etc. Mas há muito mais em Glee.
Primeiro, é um musical excepcional. Um elenco com talentos de diversas origens, tanto de atores da Broadway como Matthew Morrison, Jenna Ushkowitz, e Lea Michele, atores com raízes em bandas como Cory MonteithKevin McHale, desconhecidos como Chris Colfer e com relações fortes com as séries de TV como a incrível Jane Lynch. Mas existem muitos outros  ótimos atores e cantores que não cito aqui, pois o elenco de Glee é sem dúvida excepcional. 
Segundo, é um seriado muito bem realizado, tanto em questões de organização estrutural das cenas, quanto no trabalho que a coreografia apresenta em relação ao musical ou a própria mixagem e escolha das músicas que dialogam perfeitamente com a narrativa e conseguem estabelecer uma forte conexão com o público.
      Em termos de uma análise do gênero, Glee foge do padrão musical "começo a cantar do nada" (que eu adoro, por sinal) com artifícios de narração como sonhos, delírios, projeções e, num plano da realidade ficcional com o fato de ser um coral, o que alterna a verossimilhança das apresentações com os delírios dentro na narrativa.
       Há uma mistura na história de Comédia, Romance e Drama, com uma predominância grande para a comédia e drama. Mas acredite, você vai se envolver nos dramas a ponto de achar ridículo o Finn não estar com a Rachel, entre coisas do gênero. Parece uma soap Opera Musicada, mas é muito mais interessante. 
         Existem momentos em que Glee faz você realmente arrepiar e rever seus conceitos sobre a sociedade em que se encontra:
A cena de Dancing with Myself protagonizada por Kevin McHale no episódio Wheels é uma delas, mas acredito que mostrar é melhor do que falar nesse caso, apesar do vídeo não ter boa qualidade:To sir with love, Don't Stop Believing etc


 


To sir with Love no episódio final da primeira temporada também é fenomenal, principalmente se você é professor:




 Mas a que me fez gostar mesmo de Glee é essa:



Então dê uma chance à série e assista os 4 primeiros episódios e se você não gostar vai ter perdido 160 minutos da sua vida.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um poema de boas lembranças.


Vencedor
de Augusto dos Anjos
Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!
Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma
Nenhum pôde domar o prisioneiro.
Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,
Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem…
E não pôde domá-lo, enfim, ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Seguindo o exemplo do Fernando, aqui vai uma música que gosto.

FIGHT THE GOOD FIGHT (TRIUMPH)

The days grow shorter and the nights are getting long
Feels like we're running out of time
Every day it seems much harder tellin' right from wrong
You got to read between the lines

Don't get discouraged, don't be afraid, we can
Make it through another day
Make it worth the price we pay

The Good Book says it's better to give than to receive
I do my best to do my part
Nothin' in my pockets I got nothin' up my sleeve
I keep my magic in my heart

Keep up your spirit, keep up your faith, baby
I am counting on you
You know what you've got to do

CHORUS:
Fight the good fight every moment
Every minute every day
Fight the good fight every moment
It's your only way

All your life you've been waiting for your chance
Where you'll fit into the plan
But you're the master of your own destiny
So give and take the best that you can

You think that a little more money can buy your soul some rest
You better think something else instead
You're so afraid of being honest with yourself
You'd better take a look inside your head

Nothing is easy, nothing good is free
But I can tell you where to start
Take a look inside your heart
There's an answer in your heart

CHORUS
Fight the good fight every moment
Every minute every day
Fight the good fight every moment
Make it worth the price we pay

Every moment of your lifetime
Every minute every day
Fight the good fight every moment
Make it worth the price we pay
Yeah


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Besouro, o filme.

Confesso que quando assisti aos trailers de lançamento de Besouro, eu ri pra caramba. Principalmente na parte do "Vai ser difícil, patrão..." / "Por que?" / "Ele voa!". Ainda rio, ri, estou rindo nesse momento. Mas beleza. De fato, posterguei assistir ao filme por muito tempo, mas estando sozinho em casa, sem nada para fazer, excetuando-se o PS3, assisti.
Não é um bom filme.
Mas também não é horrível como eu pensava. O chambara brasileiro abre as portas para filmes de ação nacionais valorizando a capoeira enquanto arte marcial. Alguém se lembra de Esporte Sangrento com o Mark Dacascos? Todo mundo viu no SBT, filme meia boca, pois bem, Besouro é melhor, não que isso conte pra muita coisa. A trama do filme tenta estabelecer um misticismo poetico com a mitologia do candomblé, o que é um ponto extremamente positivo, visto o estilo chambara do filme, mas a realização deixa a desejar. Algumas partes do filme são mal ligadas e mesmo o final que propõe uma deslinearização da narrativa na morte da personagem principal, poderia ser melhor. O final é fraco, a morte da personagem é pouco explorada e os atores deixam a desejar. Além disso, alguns enquadramentos são completamente estranhos, como na cena do Besouro e da Dinorá.
Mas no que interessa, as lutas não são ruins e não ficam devendo pros filmes chambaras. O Brasil poderia aprender com Bollywood e melhorar os efeitos especiais, né?