segunda-feira, 6 de junho de 2011

Queria escrever pornografias ou auto-ajuda.

Tem dias que me da uma vontade de ser rico, sabe? Naqueles momentos interessantes da vida em que você vê um 300 C passar devagarinho na rua com um velho gordo e bigodudo dirigindo na frente do seu golzinho e você lá atrás pensando... Anda Filho da P*%@!!! Entre outras coisas... Ou quando você vê aqueles garotos criados com Ovo Maltine e leite com pêra na mais nova Hilux não pararem para as pessoas passarem nas faixas de pedestres. Principalmente quando é você ou uma velhinha simpática quem está na faixa.
Mas os melhores momentos são quando eu lembro que os donos de escola não pagam os professores. Todos os fanfarrões reformando casa, comprando carro novo pra sra. Filha da P*%@ e eu sem receber a minha miséria de 750 reais. Tem algo de podre no reino da educação privada.
Em Rio Preto existe um sr. Filho da Pu%@ e o chamaremos assim para evitar processos que fez uma grana supimpa falindo colégios e deixando uma lista de professores sem receber que poderia encher o meu quarto. Vou dar uma dica, o primeiro nome dele é Marco e ele é dono de uma rede cujo nome remete à uma flecha. Tchã tchã tchã tchã.
É chique colocar os filhos numa escola que não paga os professores, assim como é chique comprar em uma loja chamada Daslu pagando o quádruplo do valor de um produto (pra chutar baixo), assim como é chique sonegar imposto. Já percebeu que quem sonega imposto no país é rico? É chique ser político corrupto.
Tem algo de muito errado numa sociedade em que políticos ganham 15 mil e gastam milhões enquanto bombeiros ganham 1000 reais por mês e têm de fazer protesto por aumento. Sem falar no salário de professores da rede pública porque eu tenho vergonha de mencionar isso nesse blog.
De qualquer forma, ainda não recebi 750 reais da ISEB em Barretos ... meu, é vergonhoso. Eu tenho vergonha de ter dado aula num lugar que não paga, sério.
Mas nesses dias de revolta, enquanto aguardo meus advogados e a justiça, eu fico me perguntando das minhas escolhas profissionais. Eu olho para caras como Paulo Coelho e para revistas como Brasileirinhas e me pergunto... e se?
Porra, eu quero um castelo!
 





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