segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Besouro, o filme.

Confesso que quando assisti aos trailers de lançamento de Besouro, eu ri pra caramba. Principalmente na parte do "Vai ser difícil, patrão..." / "Por que?" / "Ele voa!". Ainda rio, ri, estou rindo nesse momento. Mas beleza. De fato, posterguei assistir ao filme por muito tempo, mas estando sozinho em casa, sem nada para fazer, excetuando-se o PS3, assisti.
Não é um bom filme.
Mas também não é horrível como eu pensava. O chambara brasileiro abre as portas para filmes de ação nacionais valorizando a capoeira enquanto arte marcial. Alguém se lembra de Esporte Sangrento com o Mark Dacascos? Todo mundo viu no SBT, filme meia boca, pois bem, Besouro é melhor, não que isso conte pra muita coisa. A trama do filme tenta estabelecer um misticismo poetico com a mitologia do candomblé, o que é um ponto extremamente positivo, visto o estilo chambara do filme, mas a realização deixa a desejar. Algumas partes do filme são mal ligadas e mesmo o final que propõe uma deslinearização da narrativa na morte da personagem principal, poderia ser melhor. O final é fraco, a morte da personagem é pouco explorada e os atores deixam a desejar. Além disso, alguns enquadramentos são completamente estranhos, como na cena do Besouro e da Dinorá.
Mas no que interessa, as lutas não são ruins e não ficam devendo pros filmes chambaras. O Brasil poderia aprender com Bollywood e melhorar os efeitos especiais, né?

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